Já dizia o meu avô: “Viajar é a única coisa pela qual pagamos e nos tornamos mais ricos.”
Alguns lugares e experiências marcam tanto a gente, que fica difícil continuar o mesmo depois deles. Versailles é esse tipo de lugar. Eu, que sempre fui alucinada com história, me vi num túnel do tempo. O palácio além de ser famoso por sua arquitetura magnífica, tamanho e íbope (são oito milhões de turistas por ano), é também pela sua história. Bem resumidamente, Versailles é considerado o símbolo do absolutismo francês, por ter sido construído pelo rei Luís XIV (o grande “Rei-Sol”), que queria um lugar onde pudesse governar longe das doenças e guerras que assombravam Paris na época. Além disso, ele também é famoso pela Revolução Francesa, por ter abrigado Luís XVI e a rainha Maria Antonieta bem no finalzinho desse período, pouco tempo antes do fim do Antigo Regime.
Ele fica em uma cidadezinha próxima de Paris, Versailles (claro!), a meia hora da cidade luz, se você optar pelo trem – recomendo. É o tipo de passeio que pede um dia inteiro para ser feito e céu aberto. Na época, era inverno e fazia muito, muito frio! O dia anterior em Paris foi muito nublado, e eu já estava sofrendo imaginando que o seguinte seria igual. E não é que dei sorte? Por incrível que pareça, o dia amanheceu com sol. Isso deu muito pique pra andarmos bastante nos jardins em volta do palácio, famosos por sua série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes.
Ficou difícil escolher onde era mais bonito. O interior do Palácio de Versailles é de deixar qualquer um maravilhado. E se você adora um conto de fadas como eu (fui criada com a Disney, o que eu posso fazer?), vá preparado para se sentir dentro de um! São quartos e salões lindíssimos, com decorações e uma arquitetura de tirar o fôlego. É engraçado imaginar que tudo foi feito no século XVII e continua deixando gerações e gerações de queixo caído. Uma coisa que me deixou muito impressionada foi a conservação da mobília. Era de se esperar que tivesse a aparência antiga, mas não! Tudo incrivelmente bem cuidado e restaurado, como se fosse nova – principalmente os quartos e jardins.
Por último, vale a pena acompanhar com um guia o palácio principal (olha eu puxando pro lado histórico de novo, hehe), se você estiver interessado em conhecer mais a fundo a história e algumas curiosidades do local. Por exemplo, sabia que a família real tinha diferentes aposentos para as refeições de inverno e verão? E ainda, mais de um cômodo para cada estação!
Outra curiosidade interessante, é a própria visita ao Petit Trianon, uma “casinha” dada de presente pelo marido a rainha Maria Antonieta. Para quem não sabe, ela se casou muito jovem e sempre se sentiu sufocada pela vida real. Assim, teve o seu próprio espaço, que fica no extremo oposto em relação ao palácio principal, depois dos jardins palacianos. Eu digo que a visita é uma curiosidade, pois, pela sua localização e pouca exposição, muitos deixam de visitar o local. É um pedacinho que vale a pena ser visto!
Eu poderia escrever mais horas e horas, mas acho que esse post já ficou bem grandinho, hehe. Gostaram? Versailles é realmente apaixonante e eu mal posso esperar para voltar pra lá.
esses chafarizes desligados são um ultraje né? fiquei com uma raiva disso! hahahaha
beijos adorei o post
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É o meu sonho, simples assim!
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