Bate e volta

Poucos dias antes de descobrir que iria mudar para São Paulo, passei um final de semana visitando a cidade.

Escolhi um voo bem cedo saindo de BH no sábado. Não sei se é a sensação de todos, mas sexta-feira costuma ser um dia sempre meio caótico em termos de trânsito e contratempos. Tenho preferido sempre sair sábado cedo e voltar segunda cedinho – independente do destino. Segunda eu quero morrer quando o despertador toca às quatro da manhã, mas faz parte, né? A parte boa de sair tão cedo é que você já chega na melhor hora do dia: o café da manhã.

Fui direto do aeroporto para o Eataly, um dos meus lugares preferidos de SP. Ainda vou escrever um post detalhado sobre ele, mas fica o motivo de tanto amor: o custo benefício. A refeição pode ser até um pouco cara quando comparada a outros lugares, mas a qualidade é garantida – diferente de outros restaurantes em São Paulo em que se paga caro e come-se mal.

Depois de uma boa dose de cafeína, resolvemos ir direto para a Paulista conhecer o Itaú Cultural. A entrada era gratuita, não estava cheio e a estrutura do museu é bem legal.

Depois, aproveitamos a garoa fina para andar com calma sem a multidão de pessoas que normalmente enchem a Av. Paulista todos os dias. Depois que mudei para cá, descobri que são raras essas oportunidades. É claro que usei como desculpa a caminhada e o tempo chuvoso para parar no Starbucks e tomar mais um café – Sou dessas, não vou negar, rs.

Depois de muito andar e entrar em todas as livrarias e lojas por ali, fomos jantar no Butcher’s Market. Esse restaurante também se tornou um dos meus lugares preferidos por aqui, mas naquela época, ele ainda era só uma recomendação do TripAdvisor mesmo.

Acabei escolhendo o Stake Tartare no meio de todos os hambúrgueres do cardápio. Sou suspeita para falar, mas o amor foi tanto que até hoje escolho ele mesmo.

Confesso que domingo foi um dia de bastante preguiça e sem passeios muito interessantes para contar por aqui. Basicamente, pedimos comida e andamos pelo bairro. Sábado foi tão intenso que acordarmos mortos no dia seguinte. Nada mais válido descansar um pouco antes de voltar.