É amigos. O mundo virou de cabeça pra baixo, não foi?
Cada vez mais, fica claro pra mim que estamos aprendendo grandes lições ao longo dessa pandemia – lições necessárias, mas que vão deixar grandes marcas na nossa sociedade. Espero que essa loucura que é o Covid-19 passe logo e que sejamos pessoas mais fortes, com mais senso de coletivo e consciência dos pequenos momentos depois de toda essa bizarrice. Queria deixar meu agradecimento a todas as pessoas que estão na rua durante esses dias para que o mundo continue girando lá fora. Principalmente aos profissionais da saúde, que estão trabalhando incansavelmente para salvar milhares de vidas.
Agora, vamos me esforçar para dar continuidade a todos relatos que estão pendentes aqui no blog.
Assim que chegamos em Ushuaia, fomos direto pro hotel. Estávamos destruídos.
Contei no primeiro relato sobre a Patagônia o quão longa é a viagem de São Paulo até essa remota cidade argentina. Chegamos cedo, mas sem energia nenhuma para sair. Na minha cabeça, já era um dia perdido da viagem e um dia parado para me despedir dos meus 24 anos (meu aniversário foi no dia seguinte!).
Chegando no hotel, a recepção nos convidou para participar de uma degustação de vinhos que já estava acontecendo no saguão. Tirei a câmera da mala como quem não queria nada e por coincidência, acabei retratando o que viria a ser um dos momentos mais legais da viagem.
Essas fotos não têm nenhum lago verde esmeralda, nenhuma geleira milenar, nem nada excepcional. Nem a luz estava boa. Mas elas relatam uma tarde muito gostosa na companhia da minha família. Matamos um pouco da saudade (eu me mudei para São Paulo, lembram?) e começamos a nossa “aventura” pela Patagônia.
Ficar “presa” em casa durante essa pandemia me fez lembrar desse momento e refletir sobre o quanto sou privilegiada em poder estar em casa com meus pais e minha irmã. No final, o dia acabou se tornando a melhor maneira de me despedir dos meus 24 anos.
Muito bom Marina! Parabéns!
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